4 artistas britânicos que você precisa conhecer


Os artistas abaixo têm estilos e referências diferentes. O que eles têm em comum? A origem (são britânicos), a contemporaneidade e o talento.

David Hockney (1937): cenas urbanas e piscinas californianas em pinturas

David Hockney. Imagem meramente ilustrativa do site Wikiart.org.

Vamos começar com um artista que está com tudo, pois uma de suas obras alcançou em leilão nada menos que um valor recorde para um artista vivo. Em novembro de 2018, o quadro "Portrait of an Artist (Pool With Two Figures)" (1972) foi arrematado por mais de US$ 90 milhões em um leilão da Christie's, em Nova York, NY, EUA. O recorde ultrapassou com folga os US$ 58 milhões alcançados por "Ballon Dog (Orange)", escultura de Jeff Koons, a obra mais cara até então.

“Portrait of an Artist (Pool With Two Figures)". Imagem meramente ilustrativa do site Glamurama.

O retrato duplo traz Peter Schlesinger, “amor de sua vida”, à beira da piscina, contemplando a distorção de sua imagem. A cena tem relação com a situação amorosa em que se encontravam: um relacionamento já desintegrado.

E pensar que quando começou seu trabalho, em meados de 60, ele não era levado tão a sério por utilizar figuras realistas e cores vivas. Imaginou que quem investiu em suas obras no início de sua carreira está agora dando pulos de alegria? Nos anos 60 ele começou a ficar conhecido no Reino Unido e hoje é considerado um dos mais populares artistas vivos, um percussor da pop art britânica. 

Um pouco de sua história

David Hockney estudou na Bradford School of Art (1953 -1957), em Bradfort, e no Royal College of Art (1959-1962), em Londres. Seus primeiros trabalhos são diversos em estilo, combinam imagens que se parecem com graffiti e elementos expressionistas.

Mudou-se para Los Angeles em 1963. Fugindo da sociedade opressiva inglesa, abraçou um estilo de certa forma transgressor, marcado pela tolerância e sensualidade. Casas luxuosas com piscinas foram seus cenários, resultando em imagens precisas, porém um pouco imateriais, pelo uso de luz e cores fortes. Por meio das linhas curvas, Hockney exprimiu o sentimento de sua obra: carnal, sensual e amorosa.

Peter Getting Out Of Nick’s Pool (1966). 

Mais recentemente, participou da Bienal Internacional de São Paulo (1989), teve a retrospectiva dos seus desenhos exposta na Royal Academy de Londres (1995) e figurou na National Gallery de Londres (2000). Durante sua carreira, produziu diversos trabalhos de cenografia para teatro e ópera em Londres, Paris e Estados Unidos.

Além disso, publicou o livro Conhecimento Secreto (2001), no qual explicou procedimentos óticos do trabalho de pintura. Com seu olhar artístico, ele demonstra o uso de ferramentas auxiliares por artistas consagrados como Caravaggio, Velázquez, Van Eyck, Holbein, Leonardo e Ingres. A publicação explica de que forma estes notáveis usaram espelhos e lentes para ajudá-los na criação de suas obras-primas.

O pintor das piscinas

Uma curiosidade: estima-se que a Califórnia, região mais populosa dos Estados Unidos, é o local com mais piscinas por quilômetro quadrado do mundo. Hockney, um apaixonado por cenários abertos e urbanos, obcecou-se pelas piscinas ao morar por lá. Ambientes abertos e ensolarados, corpos bronzeados e piscinas de Santa Monica foram referências para sua obra. O artista buscava captar em seus pincéis o reflexo do movimento da água e as cores vivas das tardes quentes.

A bigger splash (1967). Foto retirada do site www.gg-magazine.co.uk (Créditos: Rex)

Entre seus personagens, estão seus pais e pessoas conhecidas no âmbito social californiano. Um deles é o casal Christopher Isherwood, escritor, e Don Bachardy, um dos primeiros casais gays a assumir publicamente a relação nos EUA.

A fase na Califórnia criou em Hockney o gosto pelos sentidos, pela irreverência, pelo carnal. Suas obras tornaram-se ícone das revoluções sexuais da época. Porém, foi criticado por representar universos muito superficiais perto de outros acontecimentos do século XX.

Henry Moore (1898 – 1986): artista fissurado em curvas e figuras humanas

Henry Moore. Imagem para mera ilustração do site Wikiart.org

Se falarmos em esculturas, Henry Spencer Moore foi um dos mais importantes artistas estatuários da atualidade. Suas grandes obras influenciaram a entrada do modernismo no Reino Unido. Ele foi uma inspiração aos escultores do século XX e sua obra pode ser apreciada em diversos países do globo.

As esculturas de Moore são enormes e trazem um ar de sensualidade. Suas matérias-primas são, em maioria, madeira, bronze ou pedra. As aberturas curvelíneas são a marca de suas obras.

História e obra do escultor

Nasceu em Castleford (Yorkshire, Inglaterra) e aos 11, já sabia o que queria ser: escultor, decisão que tomou observando estátuas em uma igreja. Na Castleford Secondary School, onde conseguiu uma bolsa de estudos, recebeu inspiração de uma professora para se profissionalizar na arte.

Aos 17 anos, serviu ao Exército durante a Primeira Guerra Mundial. Depois, estudou no Leeds College of Arts, em Leeds. Destacou-se como o melhor em escultura e, para ele, foi cedido um estúdio. Recebeu influência da pela arte mexicana pré-colombiana durante estudos no Royal College of Art, em Londres, e também pela arte arcaica, como o Renascentismo, o Surrealismo e o Construtivismo.

Realizou sua primeira exposição em 1928, em Londres, um ano antes de se casar com a ucraniana Irina Radetsky com quem teve a filha Mary. Por falar nisso, um tema frequente de suas obras eram as representações de mãe e filhos ou, ainda, casais. A figura humana era, para ele, o que havia de mais interessante para ser retratado.  

Family Grown (1949). Escultura em bronze. Imagem para mera ilustração do site Wikiart.org

Apenas no ano de 1939, ele conseguiu ganhar a vida com arte. Até então ministrava aulas. Moore recebeu diversos reconhecimentos e prêmios importantes. Ao final dos anos 70, havia cerca de 40 exposições com suas obras no mundo. Em 1982, uma talha (madeira esculpida) de sua autoria alcançou o valor recorde até então de US$ 1,2 milhão.

Deixando um legado na história da arte

Moore ficou rico. Para promover o reconhecimento público da arte e a preservação suas obras, além de pagar menos impostos, ele criou junto com a filha e esposa, a Fundação Henry Moore. Suas obras influenciaram outros artistas como Anthony Caro, Phillip King e Kenneth Armitage.

Ele não apenas produziu peças únicas, como também deixou novas técnicas de escultura. Boa parte de seu legado está ao alcance do público em geral, em parques e locais ao ar livre.

Reclining Figure (1951). Imagem para mera ilustração do site Wikiart.org

Moore faleceu aos 88 anos em sua casa em Perry Green, Londres.

Francis Bacon (1909 – 1992): o pesadelo vira arte

Francis Bacon. Imagem para mera ilustração do site arteref.com

Não estamos falando do filósofo. O artista anglo-irlandês Francis Bacon é um dos descendentes do pensador que possui o mesmo nome. O pintor foi um dos artistas britânicos mais bem-sucedidos do século XX.

As idas e vindas do artista

Nasceu em Dublin, Irlanda. Foi expulso de casa ao ser pego experimentando roupas íntimas da mãe. Adolescente e com a mesada enviada pela mãe, viveu no Reino Unido, na Alemanha e na França. Neste país, maravilhou-se com o trabalho de Picasso. O Cubismo, com suas distorções, e o Surrealismo, com a agudeza das imagens humanas, influenciaram seu estilo.

De volta a Londres, nos anos 30, tentou a vida montando um estúdio de design de móveis. Seu amante na época, Roy De Maistre, um artista plástico, foi quem o encorajou a se desenvolver na pintura.

Mudou-se para Chelsea, e viveu com a cuidadora Jessie Lightfoot. Nesta época, pintou seu primeiro afresco original: “Crucifixion” (1933). As tensões dos anos 30, que culminaram na Segunda Guerra Mundial, foram se agravando e, com isso, a turvação tomou conta das criações de Bacon.

Em 1944, ele pintou “Three Studies for Figures at the Base of a Crucifixion”, considerada sua primeira obra de sucesso.

“Three Studies for Figures at the Base of a Crucifixion” (1944). Os três quadros expostos na Galeria Lefevre atraíram a atenção dos críticos.

O valor de sua arte

Em 1948 sua obra “Painting” (1946) foi adquirida pelo Museu de Arte Moderna de Nova York por £ 250. Em 1989, ele bateu o recorde como artista vivo mais caro do mundo com a venda do “Triptych” (tríptico) (1973) na Sotheby's New York por US$6,3 milhões (£3.7 milhões). Tríptico é o termo que descreve um painel de três quadros.

Em 2013, sua obra “Três Estudos de Lucian Freud”, também um tríptico, foi arrematada por US$142,4 milhões, o maior valor alcançado em leilão por uma obra de arte até então. O afresco mostra seu amigo, o artista Lucian Freud, visto por diferentes ângulos em uma cadeira. A imagem de Freud pelo pincel de Bacon mostra a agressão estética que o mesmo depositava nos retratos.

Três Estudos de Lucian Freud (XX). Segundo a Christie’s, a obra marcou a relação entre os dois amigos, uma “afinidade criativa e emocional”.

E pensar que no início da carreira, chegou a destruir suas próprias obras devido à frustração.

Sujeito que faz imagens horríveis

Nos anos 80, a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher referiu-se a Bacon como "aquele sujeito que faz imagens horríveis". Com seu pincel, Bacon registrou cenas emblemáticas de uma sociedade em cenário pós-guerra. Seu trabalho é considerado audacioso, ríspido, e até mesmo grotesco. Dizem que suas imagens lembram pesadelos. Ele gostava de registrar personagens sem o menor carisma, como se estivessem perturbados. “Estou sempre esperando para deformar a aparência das pessoas”, disse Bacon certa vez.

O artista tinha preguiça das pessoas. Ele sempre preferiu utilizar fotos como referência para pintar pessoas. Não queria ver pessoas, nem mesmo os modelos.

Seu último amor, um banqueiro espanhol, o levou Madri, terra de Diego Velázquez, pintor por ele idolatrado. Após uma crise respiratória de asma, doença que o castigou durante a vida, faleceu em 1992.

Peter Blake (1931): amado pelo mundo pop, odiado pelas tradições do mundo da arte

Peter Blake. Imagem para mera ilustração do site Wikiart.org

Considerado padrinho da pop art, Peter Blake não é visto com tanta seriedade quanto outros de sua época por ser “alegre demais”. Ele não se conforma com a pecha. Disse, certa vez, “talvez seja surpreendente que, na minha idade, com enfermidades, eu ainda seja alegre".

Peter Thomas Blake nasceu em Dartford, Kent, Londres. Nos anos 40 foi desenhador técnico na Gravesend School of Art, Kent. Na década de 50, estudou no Royal College of Art, Londres.

A partir de 1956 inclinou-se para a arte popular. Viajou pela Europa e agregou técnicas. Desenvolveu carreira na pintura e incorporou a cultura de massa e o trabalho com colagens. Em 1964 começou a ensinar na St. Martin's School of Art de Londres. Em 1981 tornou-se membro da Royal Academy de Londres.

O que tornava o trabalho especial para a época, era a exclusividade de estilo, facilmente identificável e icônico por meio de técnicas de colagem, pintura ou fotografia. O tom modernista fica por conta dos personagens da cultua pop misturados com autorretratos. Sua arte carrega também certa nostalgia.

Aquele que fez a capa do disco dos Beatles

É dele a icônica produção que estampa a capa do disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles. O projeto da imagem é assinado também por sua esposa, Jann Haworth. A capa traz pessoas notáveis de diferentes contextos e períodos da história.

Imagem para mera ilustração em baixa resolução da capa do disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.

Making of produção da foto que estampa a capa do disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Imagem para mera ilustração do site Hypeness

Depois de mais de 50 anos, Blake ainda recebe cópias da capa pelo correio de fãs pedindo um autógrafo. Isso é motivo de certa frustração, já que ele não gostaria de ser reconhecido como o artista que fez a tal capa. Até porque, no mesmo ano de lançamento do disco, em 1967, Blake era o maior expoente do movimento artístico pop do Reino Unido. Suas obras eram exibidas ao lado das de Pauline Boty, Derek Boshier, R. B. Kitaj, Peter Phillips, Richard Hamilton e David Hockney.

The Meeting (Have a Nice Day, Mr. Hockney) (1981). O artista pintou a si mesmo, David  Hockney e Howard  Hodgkin (ambos pintores e amigos de Blake), durante uma visita. A tela traz referências ao estilo de Hockney, apaixonado pelas cenas da Califórnia.

Blake sempre precisou defender sua obra, pois no mundo das artes, ele acredita que os trabalhos mais sorumbáticos são mais levados a sério, em detrimento das peças alegres e coloridas. Ele continua a trabalhar, mas sem se importar com a opinião do mundo artístico.

Como sua obra será avaliada daqui a alguns anos? Você tem um palpite?

 

“Portrait of an Artist (Pool With Two Figures)". Image used for the sole purpose of illustration from the Glamurama website.


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1 comentário

15/09/2020 15:31

Love david hockney !!!

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Escultura - entalhe em madeira de reúso (garapeira)

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USD 180,00

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135,00 x 108,00 x 0,10 cm
Fotografia impressa com pigmento mineral em papel Hahnemühle Photo Matt Fibre 200g. Tiragem 1/15

USD 1.145,00

Lavalle

Deriva 7

21,00 x 27,00 x 0,00 cm


USD 330,00

Ciro Bicudo

Skateboard deck II

40,00 x 20,00 x 4,00 cm
Tinta acrílica sobre madeira com base de quartzo.

USD 360,00

Antonio Peregrino

Ígnea, série Fernando de Noronha

120,00 x 80,00 x 0,10 cm
Fotografia com pigmentos minerais sobre papel (Canson Rag photographique 100% algodão). Tiragem 0/10

USD 1.000,00

Marcelo Rebelo de Souza

Sem título

120,00 x 120,00 x 0,10 cm
Acrílica sobre tela

USD 3.095,00

Marilene Zancchett

Série Diálogos visuais

70,00 x 70,00 x 0,10 cm
Óleo sobre tela

USD 1.985,00

Juliano Volpato

Banho de sol

34,50 x 49,50 x 9,50 cm
Entalhe em madeira de reuso (Imbuia)

USD 2.910,00

Dulce Osinski

Peixe

10,00 x 10,00 x 0,10 cm
Linóleogravura

USD 60,00

Alexandro Auler

The Dark Side of the Sun

80,00 x 120,00 x 0,10 cm
Fotografia digital com impressão em papel Hanhemuhle Photo Rag

USD 1.090,00

Marcelo Rebelo de Souza

Sem título 42

120,00 x 120,00 x 0,00 cm
Acrílica sobre tela

USD 2.870,00

Jeriel

Tirando camarão - matapí

60,00 x 100,00 x 4,00 cm
Acrílica sobre tela

USD 1.135,00

Dhi Ferreira

Sem título

82,00 x 154,00 x 4,00 cm
Óleo sobre tela

USD 2.415,00

Jeriel

Ave do Amapá - Jucuaçu

40,00 x 50,00 x 4,00 cm
Acrílica sobre tela

USD 785,00

André Brik

Onion Matryoshka

60,00 x 60,00 x 0,01 cm
Pigmentos minerais sobre papel Canson Rag 100% algodão - tiragem limitada - 1/20

USD 670,00

Leoni Antequera

Corpo como Templo 20

28,00 x 36,00 x 0,10 cm
impressão fine art papel RAG 308 gsm intervenida com geotintas e folhas de ouro/prata

USD 695,00

Armando Merege

O mimetismo da idade - nossas velhinhas

80,00 x 60,00 x 2,50 cm
Acrílica sobre tela

USD 2.870,00

Patrícia Costa

Vendo o tempo passar

29,70 x 21,00 x 0,10 cm
Tinta acrílica e lápis de cor sobre papel Hahnemuhle 220g

USD 720,00

Malu Brandão

Final do caminho

130,00 x 100,00 x 0,10 cm
Acrílica sobre tela

USD 1.375,00

James Rowland

Meandros

55,00 x 55,00 x 4,00 cm
Madeira Maciça caxeta esculpida e colorida

USD 1.440,00

Dulce Osinski

Canguru

10,00 x 10,00 x 0,10 cm
Linóleogravura

USD 60,00

Péricles Mendes

Boipeba

50,00 x 80,00 x 0,10 cm
Fotografia impressa com tinta mineral em papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 240g. Tiragem 8

USD 1.185,00

Dhi Ferreira

Sem título

75,00 x 95,00 x 0,10 cm
Óleo sobre tela

USD 2.405,00

Lavalle

Deriva 8

21,00 x 27,00 x 0,01 cm


USD 330,00

Marilene Zancchett

Série Diálogos visuais

70,00 x 70,00 x 0,10 cm
Óleo sobre tela

USD 1.700,00

Ana Lecticia Mansur

Intrecciato

30,00 x 40,00 x 3,50 cm
Acrílica sobre tela

USD 815,00

Lavalle

Bioformas

140,00 x 230,00 x 0,00 cm
Óleo sobre tela

USD 7.730,00

André Brik

Take the Cannoli

60,00 x 60,00 x 0,01 cm
Pigmentos minerais sobre papel Canson Rag 100% algodão - tiragem limitada - 1/20

USD 670,00

Lucas Ksenhuk

Sem título

79,00 x 46,00 x 0,10 cm
Acrílica sobre tela

USD 405,00