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Tercília dos Santos - 2018
Acrílica sobre tela
30,00 cm altura x 20,00 cm largura x 0,10 cm profundidade
USD 395,00

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Código do produto: 14364
A ARTISTA
Tercília dos Santos

A palavra francesa Naïf, significa natural, inocente e também ingênuo. O adjetivo descreve algo ou alguém geralmente um pouco infantil ou imaturo. Arte Naïf é um termo usado para designar um tipo de arte popular e espontânea, cujas características baseadas na simplificação dos elementos costuma exibir grande quantidade de cores, valorizando a representação de temas cotidianos e manifestações culturais do povo.
Também chamada de Arte Primitiva Moderna, é comumente produzida por artistas autodidatas, os seja, que não possuem conhecimento formal e técnico da arte, mas que exibem composições em que outros princípios são considerados, como a autenticidade. O pintor francês Henri Rousseau (1844-1910) é considerado o precursor do estilo e foi reconhecido dessa forma pela vanguarda artística da época, que incluía gênios como Picasso, Matisse e Paul Gauguin, entre outros.
Inicialmente profissional atuante na área de beleza, Tercília dos Santos conta que sempre se sentiu atraída pela arte. Aos 37 anos de idade, numa noite de domingo, um episódio marcante transformaria sua vida. Tercília sonhou com Jesus ainda criança: Ele, com 10 anos de idade, mostrava à ela quadros de vários lugares diferentes, nas mais diversas cenas, e, surpreendentemente, quando acordou pela manhã ela se sentiu como se já soubesse pintar. Naquele mesmo dia comprou o material necessário e se pôs a criar o primeiro quadro que viu no sonho: uma revoada de pombos. Não acertou as cores fortes e, um pouco decepcionada, decidiu procurar um curso de pintura. Foi no Centro Integrado de Cultura, em Santa Catarina, que pela primeira vez ouviu falar em Primitivismo e Tarsila do Amaral.
A partir daí, as coisas aconteceram rapidamente. Incentivada a prosseguir com seu estilo já definido desde o princípio, aprendeu novas técnicas, como a veladura, por exemplo. No mesmo ano de 1990, começou a receber convites para expor. Em quatro anos de pintura ganhou o 1º prêmio na Bienal Brasileira de Arte Naïf de 1994. Em 1998 ganhou o prêmio Divulgação, de cartas e convites. Mesmo sentindo-se privilegiada por conseguir sucesso em sua trajetória artística desde o início, Tercília acredita que isso é consequência de trabalho sério e muita dedicação. “Sempre trabalhei para não comprometer minha arte e minha trajetória espiritual. Ser artista Naïf é ter um compromisso com o além”, afirma ela.
A pintura de Tercília dos Santos tem como substrato principal lembranças da infância da artista. Suas pinceladas fortes nos conduzem a cenas campestres essencialmente figurativas, repletas de personagens resgatados da sua memória afetiva. Seu repertório flutua entre casas, igrejinhas, arvoredos, flores, animais e muitas crianças.
Nascida em 1953 no Distrito do Uruguai, em Piratuba, extremo oeste de Santa Catarina, Tercília teve a infância dura junto às suas irmãs, como filhas de agricultor. A paisagem e os personagens que a marcaram voltam agora a sua vida, porém revelando o seu lado luminoso: cavalos azuis, rosas ou amarelos; céu de várias cores; flores enormes. Cada elemento do repertório de Tercília obedece à ordem interna de suas pinturas.
A artista autodidata recebeu inúmeros prêmios em salões de arte. Sob o título “A dama da pintura primitivista em Santa Catarina”, de 2005 a 2007 fez parte de um projeto do SESC, viajando por várias cidades. Proferiu então palestras sobre sua vida e arte, e sobre a Arte Naïf, para professores e alunos do ensino superior, assim como oficinas para crianças.
Em 2006 foi convidada para participar de uma coletiva internacional no Centro Cultural de Chicago, nos Estados Unidos, sendo a única Catarinense selecionada para a mostra. Em 2008 participou da mostra de arte brasileira na galeria Tabatinga, na Suíça. Em 2012 fez parte da mostra coletiva de artistas brasileiros em Roma, Itália, país ao qual retornou em 2019 na coletiva de talentos brasileiros na Art Gallery, em Firenze.
Tercília conta com sua obra registrada em várias publicações, e seu trabalho faz parte de acervos no Brasil e exterior. A artista, que por muito tempo trabalhou com a beleza, com a arte e com o voluntariado ao mesmo tempo, hoje pode se dedicar somente à arte e às obras assistenciais a que tanto ama.
“Na pintura eu conto história”, relata a artista que traduz nas telas sua força, e ao mesmo tempo sua extrema delicadeza, permitindo-nos ver toda a essência da uma alma sensível e criativa.
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