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Cabeça gotas. São Paulo, Brasil
Mario Amaral - 2018
Fotografia impressa com pigmento mineral em papel Hahnemühle Photo Matt Fibre 200g. Tiragem 1/15
130,00 cm altura x 86,00 cm largura x 0,10 cm profundidade
USD 1.070,00

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Código do produto: 15027
O ARTISTA
Mario Amaral

Satori é um termo japonês budista para “compreensão” ou “estado de iluminação” – Viver uma experiência definitiva, revolucionária, que muda profundamente uma pessoa.
Após passar por um processo de esclarecimento pessoal, o fotógrafo Mário Amaral tem buscando por composições mais abstratas e conceituais para suas fotografias digitais e nas imagens em fine art. Nelas ele investiga a complexidade do psiquismo e das produções culturais humanas. Procurando – através da fotografia – instigar o empoderamento no modelo, como a descoberta de sutilezas; fragilidades e as faces poéticas da beleza. Traços que, até então, nunca foram notados por aqueles diante de suas lentes.
Todo seu processo de criação acontece dentro do estúdio, ele seleciona recortes de pinturas de diferentes momentos da história da arte ocidental e projeta sobre um tecido branco. Para a produção das imagens finais, posiciona o modelo – que entra em cena como seu alter-ego – em relação às cores e formas exibidas sobre o tecido, construindo uma narrativa que evoca o onírico e o inconsciente. Afinal, é dessas profundezas que se iniciam os verdadeiros processos de iluminação e de transformação.
Seu trabalho carrega muitas influências entre elas os artistas: Luiz Garrido; Antonio Guerreiro; Bob Wolfenson; Richard Avedon; Henri Cartier e Annie Leibovitz que foram admirados desde a infância em capas de revistas da época. O artista gosta de uma estética mais minimalista para compor suas fotos, como os elementos da natureza, e o corpo humano. Ele tem como influência a cultura Pop Art dos anos 80; o Movimento Tropicalista; a flora brasileira e à arquitetura modernista.
Mário trabalha com retrato e fotografia autoral desde 2018. Ele iniciou sua carreira como assistente de grandes fotógrafos e hoje tem seu próprio estúdio fotográfico na capital de São Paulo, onde mora desde 1993.
O Satori, ou seja, a experiência que revolucionou sua vida foi entender, após 30 anos no mercado corporativo – bancos e multinacionais, que aquele não era seu lugar.
“Despertei ao vislumbrar meu verdadeiro caminho, a arte. Inclusive, batizei minha primeira série fotográfica de “Satori”, revela o artista.
Atualmente ele vive numa espécie de reconstrução, um renascimento. “Venho aprendendo com as dificuldades que a vida de artista no Brasil impõe, mas com a certeza de que fiz a escolha certa, seguir criando. Sempre quis deixar um legado para o mundo e agora deixarei minha arte”, conta ele.
O fotógrafo Mário Amaral nasceu em Copacabana, Rio de Janeiro (RJ), em 1968. Sua infância foi cercada por arte, seus pais apresentaram para ele, ainda menino, os palcos de teatros, shows, cinemas e museus. Mas na adolescência decidiu seguir outra direção e formou-se em Tecnologia e Formação pela PUC do Rio de Janeiro. E é pós-graduado em Administração pela Mackenzie de São Paulo (SP).
Suas formações artísticas foram todas em São Paulo – Fotografia Digital no Instituto Internacional de Fotografia; Fotografia na Escola Panamericana de Arte e Design; Workshop de Retrato, com o fotógrafo Victor Affaro; e Mentoria, projetos autorais com a artista visual Sylvia Sanchez. Ele expôs em 2019, na coletiva de Fotografia Centro Margem (SP) da escola Panamericana. E no ano de 2022 expôs na coletiva online da 15ª Semana da Fotografia, em Caxias do Sul (RS).
“Arte é toda forma de expressão artística que sensibiliza, emociona e toca na alma, ou simplesmente transmite ideias por meio de uma estética”, explica Mário.
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