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O beijo
Bia Macedó - 2024
Escultura em vidro fusing
18,00 cm altura x 15,00 cm largura x 28,00 cm profundidade
USD 160,00

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Código do produto: 15407
A ARTISTA
Bia Macedo

Existe beleza na (re)construção, no ato de unir cada pequeno pedaço partido e transformá-lo em algo novo, repleto de histórias e força. Foi ao olhar para o vidro que a artista Bia Macedo enxergou toda essa potência e soube que havia encontrado sua linguagem artística: a vitrofusão.
Segundo ela, a mudança de Porto Alegre para Gramado (RS) marcou um ponto de virada em sua trajetória artística. Havia dentro dela um amor não resolvido pelo vidro, uma paixão que até então não conseguia explorar por falta de espaço físico e de tempo dedicado à criação.
Com a mudança, tudo se transformou. Bia conseguiu montar um ateliê maior e mais adequado. A partir desse novo espaço, mergulhou profundamente no universo da arte vítrea: passou a se dedicar intensamente, frequentando diversos cursos especializados e buscando referências em viagens para fora do Brasil.
Lá, ela pôde ter contato direto com técnicas, materiais e artistas internacionais. Pois nacionalmente não há muitos dos elementos necessários para sua técnica, a maioria precisa ser importada. Todo esse processo não apenas fortaleceu sua arte, mas também consolidou sua identidade artística, permitindo que Bia se expressasse de forma cada vez mais autêntica.
“A arte nunca saiu de mim, sempre esteve presente como uma forma de expressão profunda, e é justamente por isso que meu propósito é fazer com que as pessoas se sintam um pouco mais felizes ao entrarem em contato com o que eu crio”, conta.
A vitrofusão é uma técnica que transforma o vidro pelo calor, fundindo cores, formas e texturas em um só corpo. Já dentro do forno, é preciso tomar cuidado com a temperatura e ir fazendo testes, pois, apesar de ser um material rígido, ele se rende ao fogo e, por isso, seu resultado é imprevisível. Assim, cada peça nasce única, marcada por sutilezas que escapam ao total domínio humano.
Essa linguagem artística surgiu como uma extensão natural da trajetória de Bia nas artes. No vidro, ela encontrou uma forma de alterar um elemento sólido em algo repleto de fluidez, onde cor e forma se encontram para produzir uma peça carregada de expressão.
Por meio da fusão e da pintura, a artista cria composições que provocam reflexões e refrações, como portais que convidam o olhar do observador a atravessar camadas de luz e sentido. É nesse encontro entre o controle técnico e o inesperado da matéria que sua arte se concretiza, seja ela abstrata ou figurativa.
“O vidro, para mim, é algo mágico. Imagine um vidro de janela, liso, sem vida. Ele está ali apenas para proteger contra o vento, a chuva e outros elementos. Mas eu o transformo em escultura, seja em forma de utilitários ou instalações”, explica.
A temática da artista está voltada para reflexão, ou seja, em suas peças, Bia constrói sobreposições de camadas com tintas, para propor um diálogo com a identidade humana, que, muitas vezes, prefere se esconder atrás de cenários idealizados. Sua intenção é provocar a aceitação plena do ser, incentivando o público a se reconhecer por inteiro. Espelhos, transparências e cores tornam-se instrumentos dessa busca, convidando o observador a olhar para si com honestidade.
Formada em Nutrição e doutoranda em Responsabilidade Social Corporativa, a artista Bia Macedo trilhou inicialmente um caminho alinhado às expectativas familiares, que priorizavam uma carreira financeiramente estável. Depois, desenvolveu um forte compromisso com o trabalho voluntário, atuando inclusive como professora de artes em um grupo social do CAPS, voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade.
Esse envolvimento reforçou sua conexão com a arte, mesmo após anos afastada dela, sua criatividade jamais adormeceu, e foi justamente esse impulso interior que a levou a participar de exposições, como no Salão Internacional do Vidro, em 2023 e no Centro Municipal de Cultura de Gramado, em 2024 e a retomar a arte como linguagem central de expressão.
“Para mim, sem a arte, o mundo seria sombrio e sem brilho. Acredito que a arte nos convida a sair da caixinha, a enxergar as coisas sob novas perspectivas e a questionar se aquilo que sempre nos disseram ser verdade realmente é”, finaliza.
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