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Meninos remadores - beira do igarapé
Jeriel - 2018
Acrílica sobre tela
60,00 cm altura x 100,00 cm largura x 4,00 cm profundidade
USD 940,00

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Código do produto: 14325
O ARTISTA
Jeriel

Enquanto o mundo todo assiste a documentários sobre a importância da preservação da Floresta Amazônica com tamanho distanciamento do que significa viver esta realidade - algo que nem mesmo nós, brasileiros, somos capazes de transpor - um artista nascido em meio aos privilégios naturais dessa região vem nos conceder trechos do seu cotidiano em forma de “poesia pintada”.
É a vida ribeirinha: não só retratada mas interpretada em toda sua riqueza cultural, étnica e plural, com fauna e flora abundantes e seu povo de preponderante etnia indígena. Uma arte rica, específica, que só poderia ser oferecida ao mundo pelo Brasil, já que sua inspiração e influência estão nestas terras, nestas águas, em sua miscigenação e folclore, hábitos e costumes regionais.
Jeriel de Souza dos Santos, pintor, desenhista, gravurista e ilustrador natural do Macapá, estado do Amapá, diz que na sua infância ouviu muitas histórias contadas por sua mãe, que era mulher simples e ribeirinha, dona Maria José. Tais histórias exerceram-lhe grande fascínio, que influenciaram seus primeiros rabiscos para expressar a força da Floresta Amazônica e o seu povo caboclo. Foi no meio deste povo, feito de canoeiros, pescadores e lavadeiras às margens do Rio Amazonas e seus igarapés que Jeriel cresceu e construiu sua linguagem artística: baseado tanto em suas vivências pessoais quanto num mergulho profundo em suas origens históricas e culturais por meio de pesquisas.
Ao longo de seus anos de estudos acadêmicos e experimentações artísticas, Jeriel descobriu uma afinidade singular com a Pop Art, que vem de sua identificação sobretudo com as cores e com o figurativo expresso nesse gênero. Porém, o artista fundamentou-se também em outros gêneros como o Cubismo, para o uso das figuras cortadas pelas linhas traçadas; o fauvismo, devido à simplificação das formas; e o Orfismo, movimento da pintura francesa surgido por volta de 1912 sob influência cubista que imprime um caráter mais espiritual aos códigos das obras. Assim, sob essas principais influências artísticas, somadas às memórias da sabedoria de sua mãe, Jeriel criou uma identidade pessoal para seu trabalho.
Neste estilo próprio, ao qual batizou de “Pop Art Tucuju”, o artista fundamenta suas obras na brasilidade regional de seu estado, trazendo à tona uma consciência a respeito da memória, do conhecimento e da percepção, sem romper com a estética deste gênero artístico. A palavra Tucuju remete ao nome do primeiro povo indígena a ocupar o território onde hoje está localizado o estado do Amapá.
As cenas do dia-a-dia representadas por Jeriel expressam formas e cores de uma estética voltada para a arte regional, plena de simplicidade mas ao mesmo tempo rica em autenticidade e engajamento, com posicionamento e referências multiculturais do povo Tucuju. A poética visual do seu trabalho nos faz enveredar pelo imaginário da Amazônia brasileira. Através do olhar do artista, encontramos em suas obras a força do Batuque, a dança do Marabaixo, a vida do ribeirinho amazônico, do caboclo do norte, dos rios e igarapés, juntamente com a Fortaleza de São José de Macapá e o Monumento Zero do Equador.
Jeriel iniciou sua carreira artística aos 15 anos de idade, ingressando no curso livre de artes Cândido Portinari no ano de 1994. Em 2012, graduou-se em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), na qual atualmente atua como professor. Em sua fase universitária ele já desenvolvia estudos e experimentos em sua pintura e técnica de composição de cores, que levavam em conta o clima da Amazônia. “Acho fundamental que todo artista esteja presente em seu tempo e espaço”, afirma ele. Sua trajetória, construída por inúmeras exposições coletivas e individuais, o levou à Exposição Pop Art Tucuju, lançada em 2013, e que circulou por diversas cidades do estado do Amapá e no Rio de Janeiro, intercalada em exposições individuais e coletivas. Posteriormente, foi apresentada em duas coletivas internacionais nas cidades de Paris e Lisboa, em 2018.
As criações de Jeriel, transbordantes em cores, traços, narrativas e temáticas, não só nos servem ao deslumbre do olhar como ao orgulho de sermos um povo mestiço, rico em patrimônio material e imaterial, em pluralidade e tantas outros outros aspectos que não fazem de nós, brasileiros, melhores, mas sim singulares e grandiosos. Indagado sobre o seu papel no universo das artes, Jeriel reflete: “o artista é a essência do seu cotidiano e a força da sua cultura”.
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