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Série vítreo, figura humana

Frederico Morbach - 1990

Monotipia com tinta nanquim sobre papel sulfite

60,00 cm altura x 30,00 cm largura x 0,05 cm profundidade

USD 640,00

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O ARTISTA

Frederico Morbach


Arte é uso e a transformação dos materiais em expressão e comunicação.

Ao ser inspirado pelo grupo alemão Der Blaue Reiter, uma corrente de vanguarda de 1910, idealizado por Wassily Kandinsky e outros, o artista Frederico Morbach passou a desbravar o universo artístico até se deparar com a arte expressionista produzida com nanquim.

Como todo bom livro detém o poder de transformar alguém, o trabalho de Morbach não pôde escapar dessas mudanças. Ao estudar os conceitos sobre literatura através do clássico “O ABC da Literatura”, do crítico literário e poeta Ezra Pound, Frederico seguiu uma direção de estudos sobre os fundamentos da linguagem visual que, mais tarde, se converteria em ideias para a criação da sua arte visual.

Segundo ele, percebeu durante a pesquisa, que haveria linhas, pontos e planos para servir de construção dos seus figurativos-abstratos. "Meu amor é pela linha, eu lido com os contornos. Ou seja, o que estou criando não importa muito, mas sim, como estou fazendo", conta ele.

O traço que molda é tão importante para Frederico que seu mantra artístico é uma frase que o pintor húngaro, pai da pop art, Victor Vasarely, certa vez disse: "O desenho é fundamental para a produção de arte contemporânea”.

Mas a construção das suas obras foram ganhando novos contornos após sua visita à exposição “Eternos Tesouros do Japão”, que se realizava no MASP, em 1990. O artista notou uma parte do vidro de proteção de uma das obras quebrada. A peça exposta era um quimono cuidadosamente desenhado e, ao ver o vidro despedaçado sobreposto, entendeu aquilo como um fragmento.

Morbach quebrou alguns vidros e, por acaso, (ou não tanto acaso assim) nasceram suas monotipias. "Selecionei algumas peças e comecei a construir figuras com nanquim usando a monotipia e o desenho. E da união desses dois processos criei algo inédito."

Essa epifania trouxe o nascimento da sua técnica: a monotipia. A aplicação de estilhaços de vidros diversos, que seriam usados como uma régua de gabarito na impressão dos seus desenhos.

A monotipia é um método híbrido entre a pintura, o desenho e a gravura. Nela, são usadas, preferencialmente, tintas de secagem lenta a base de óleo e algum suporte. Morbach utiliza chapas de vidro de espessuras e texturas diferentes e as aplica cuidadosamente de maneiras distintas, para obter peças únicas com formas e tamanhos variados. Os pedaços são cobertos com tinta e impressos na superfície que melhor traduz o tema ou desenho idealizado.

O artista revela que percebeu nessa técnica uma forma muito delicada e artística de trabalhar. “Selecionei algumas peças e comecei a construir figuras com nanquim usando a monotipia e o desenho. E da união desses dois processos criei algo inédito. Ao exercer uma certa pressão em cima do vidro para papel é possível encontrar uma solução poética do próprio meio, do material em função das próprias peças.”

Frederico também utiliza outras técnicas para a produção de sua arte, como a pintura a óleo, arte digital e colagens usando adesivo vinil descartado. O artista conta que este último método de criação, a colagem, descobriu durante sua trajetória como ilustrador em redações jornalísticas. Lá, havia certo descarte de material não utilizado nas produções gráficas. E ao perceber isso, ele não pôde deixar de ver as possibilidades artísticas que aqueles elementos representavam: perspectivas únicas durante os processos criativos, carregadas de comunicação e expressão, com motivos impressos da sociedade. Por isso, passou a reutilizar a sobra de material de alta-durabilidade com cor através do processo industrial em colagem.

Admirador da cultura alemã, sua maior referência é o pintor surrealista e dadaísta Max Ernst, o pintor inglês Francis Bacon. E os livros dos filósofos Friedrich Nietzsche e Baruch Espinosa.

Ele conta que sua primeira lembrança artística foi aos oito anos, sentado ao lado do avô vendo-o desenhar um pássaro no papel kraft. Ele percebeu ali que aquilo - o desenho - imitava, em grande medida, o mundo. Outro grande marco em sua jornada até a arte foi a orientação, durante a adolescência, do Paulo Leminski. O poeta aconselhou Frederico viver mais a vida, ter namoradas, experimentar, e então depois, voltar para arte e aproveitar as memórias como inspiração.

Formado em Arte Visual pela FMU e em Artes Plásticas pela FAAP, Frederico Morbach nasceu em Londrina, Paraná. Morou em Brasília por um tempo e, com 15 anos, foi para São Paulo. Aos 16, após ser aceito como bolsista integral na Escola de Arte de São Paulo (IADÊ) fez uma exposição individual com 400 desenhos. Com 18 anos expôs três dos seus trabalhos no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC). Ganhou em 2013 a primeira edição do Art Battle Brasil - uma competição internacional - que acontece ao vivo.

Entre outras coisas, Frederico atuou na Folha de São Paulo como ilustrador e também foi pioneiro no mercado de marketing de mídia exterior - painéis eletrônicos, para a empresa Eletromidia e videografista - para produtoras de televisão. Atualmente trabalha como professor de arte, ao mesmo tempo, em que produz continuamente, acrescentando sempre que possível uma nova obra a suas 3.500 já finalizadas.

“Arte é uso e a transformação dos materiais em expressão e comunicação”, finaliza o artista, brincando que esse é o seu lado professor falando.



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