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André Brik - 2022
Pigmentos minerais sobre papel Canson Rag 100% algodão - tiragem limitada - 1/20
60,00 cm altura x 60,00 cm largura x 0,01 cm profundidade
USD 670,00

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Código do produto: 14595
O ARTISTA
André Brik

Natureza-morta é, por definição, uma imagem que consiste predominantemente de objetos inanimados e sem movimento, como frutas, flores, peças e utensílios domésticos. Como tema é comumente associada à arte acadêmica do século XIX, especialmente o Barroco. Entretanto, foi a partir do século XVII que o termo começou a ser usado pelos holandeses, que usavam a palavra "stillleven" para se referirem ao modelo inanimado ou à natureza imóvel.
Em seguida, os franceses empregaram as palavras nature morte ou objects imobiles para a pintura das coisas inanimadas. No final do século XIX, Paul Cézanne, um dos precursores da arte moderna, disse: “eu vou conquistar Paris com uma maçã” - e de fato conquistou! Algumas décadas depois, Andy Warhol e suas latas de sopas Campbell viriam a ter papel significativo na arte do século XX por evocar a tradição clássica deste tema.
E é justamente por meio da observação das formas e cores dos objetos cotidianos - naturezas-mortas - que o artista e ilustrador André Brik encontra a matéria essencial das suas criações. André trabalha as formas e a correlação entre os elementos se utilizando do croquis, uma herança que trouxe da formação em arquitetura, segundo ele. “O lápis no papel é solto e encontra linhas comuns, coincidências formais, encaixes; busco sempre a geometrização e a simplificação máxima”, explica.
O desenvolvimento deste estudo prévio se desdobra até a fronteira da figuração e se encerra um pouco antes de chegar na abstração. A partir deste resultado obtido no desenho à mão, entra em cena o computador para formalizar a obra. Em um programa de desenho vetorial, André remonta a imagem utilizando camadas sobrepostas de transparências, sombras e brilhos.
O processo remete, de certa forma, à Velatura na pintura, na qual camadas de tinta translúcida são sobrepostas. O resultado são figuras estilizadas em elementos geométricos básicos, que ganham assim um novo significado visual. Suas composições de cores vivas e contrastantes possuem uma ironia sutil e senso de humor refinado. De acordo com André, influências encontradas no teatro do absurdo, do humor nonsense britânico mas, acima de tudo, do humor brasileiro "que consiste em rir do seu próprio destino, uma atitude libertadora que só nossos conterrâneos possuem".
André Brik nasceu em Curitiba, em 1972, descendente de poloneses. Formado em arquitetura, atuou alguns anos na área e chegou a projetar edifícios, mas sentia que o tempo entre o processo criativo e a realização dessa criação era muito grande. Buscava algo mais dinâmico e que não fosse tão limitado pelas restrições orçamentárias, legislativas e estruturais, típicas da arquitetura. Por isso foi estudar Design Gráfico na School of Visual Arts e na Parsons School of Design em Nova Iorque (EUA). Foi fortemente influenciado pela publicidade Sachplakat - estilo antigo de arte de pôster que se originou na Alemanha nos anos 1900.
Também se inspirou no arsenal do cartazismo polonês: seus elementos sóbrios, fundos em cores contrastantes, trocadilhos visuais e geometria estilizada. Por vir de um background em design gráfico, também tiveram grande importância as referências artísticas de vanguarda dos primeiros anos do século XX: Bauhaus, Die Stijl, suprematismo, surrealismo, dada e art deco. Contudo, nomes como Goya, Bosch, Klimt, Magritte, e os mais recentes Wayne Thiebaud, Escher, Hopper, Norman Rockwell e Charley Harper também fazem parte de suas inspirações.
André conta que nasceu em meio a uma família de “gênios”: seu avô trabalhou na Unesco, seu pai passou em primeiro lugar em medicina numa universidade pública e seu irmão repetiu o feito com apenas 15 anos de idade, enquanto o outro irmão fazia doutorado no MIT, em Boston. A ele, coube conquistar seu quinhão de admiração ao desenhar e criar. Cresceu entre quadros de pintores, livros de arte, catálogos de exposições e muito gibi. Mais velho, precisou desviar-se do caminho da arte pura em busca de alguma estabilidade financeira. “Os anos em arquitetura, design e publicidade me trouxeram algum recurso, mas engessaram minha espontaneidade”.
O artista relembra que, quando começou seu trabalho em artes gráficas, teve que reaprender a criar sem as limitações impostas pelas atividades daquele meio, entre atender a um objetivo comercial ou depender da aprovação de um terceiro. “Reconquistei a liberdade de criar sem nenhuma amarra criativa”, comemora André.
Sua trajetória artística conta com diversas participações em exposições coletivas e individuais no Brasil e outros países, com destaque para a L'Arte Della Seta a Reggio Emilia Museo il Correggio, no Palazzo dei Principi, em Corregio, na Itália; e a Celebrating Spring, na Red Door Gallery, em Clunes, na Austrália; ambas em 2017.
“A arte provoca reflexão. Não é à toa que esta é a primeira coisa que um governo totalitário tenta silenciar. Nos dias de hoje, arte é resistência”, afirma André Brik.
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