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Olha de Novo: Girafas
Israel Severo - 2022
Matte Painting Digital com fotografias e ilustrações originais sob Papel Hahnemühle Photo Rag 308gsm (Papel fosco - 100% algodão - leve textura) Tiragem limitada: 0/10
38,80 cm altura x 60,00 cm largura x 0,10 cm profundidade
USD 420,00

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Código do produto: 14624
O ARTISTA
Israel Severo

A fagulha artística sempre existiu na linhagem do gaúcho Israel Severo. A chama foi acesa por sua mãe, artista e professora de educação artística.
A arte nunca conseguiu se esconder de Israel, que cresceu em Porto Alegre cercado por experiências artísticas e culturais. Os cenários da capital do Rio Grande do Sul instigavam sua imaginação e foi lá que, desde menino, encontrou os ambientes perfeitos para a criação de sua própria linguagem. “Eu acredito que todo artista busca por sua própria narrativa, aquela que cria um diálogo perfeito entre sua alma e o universo”, ele conta.
Israel transforma em arte aquilo que estava no imaginário de muitas pessoas, em especial, dos porto-alegrenses. Vários moradores da cidade, por exemplo, já devem ter se imaginado deslizando de patins pelos prédios do Centro Administrativo da capital, já que, ao juntá-los, o espectador teria a impressão de visualizar uma meia lua resultando num enorme Halfpipe de skate. Daí nasceu a obra “Monumento aos açorianos” da série “Olha de Novo”. Com esse projeto, Israel quer criar uma conexão lúdica com a bagagem de memórias de cada indivíduo em relação aos espaços e pontos turísticos da cidade onde ele mora.
Todas as cenas do artista são criadas com a técnica Matte Painting, utilizada desde os primórdios do cinema até hoje, em que se parte de uma pintura manual de cenários e ambientes para gerar a ilusão de um lugar ficcional que, de certa forma, seria caro de construir. Esse método permite a visualização de algo que não está presente no espaço de filmagem.
Por meio do seu projeto Olha de Novo, Israel deseja criar uma conexão lúdica com a bagagem de memórias de cada indivíduo em relação aos espaços e pontos turísticos das cidades que visitará.
O processo de Israel começa com a escolha de um local da cidade que instigue a criação de uma ideia inusitada, com base nos melhores ângulos fotográficos. Em seguida, ele seleciona os materiais, personagens e figurinos para, depois, fotografar esses elementos. Por meio dessas imagens, o artista dá início ao processo de sua técnica, construindo sua imaginação em cima das suas fotos. Para finalizar, ele caracteriza seu cenário digitalmente adicionando cores, iluminação, saturação e outros efeitos de imagem.
Em uma entrevista na emissora de televisão Band, Israel contou um pouco mais sobre o projeto Olha de Novo e sua escolha dos sete pontos turísticos de Porto Alegre (RS). Para a cena “Viaduto Otávio Rocha”, o artista pensou em um gigante sustentando a pequena passarela que interliga duas importantes ruas do centro. “Busquei por atores pela internet até encontrar num grupo de teatro local um ator de olhar marcante. Vi nele a essência que estava procurando para meu personagem”, conta. Após alguns cliques e manipulações digitais nas imagens, nenhum apreciador de sua obra é capaz de passar pelo viaduto e enxergá-lo intacto, sem ser sustentado pelo gigante.
Para Israel, a era tecnológica mostrou que é sim possível o pincel digital coexistir em harmonia com o de cerdas. Após sua formação em Direção de Arte na Universidade de do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), sua trajetória ganhou clareza e, por meio de estudos e projetos autorais, ele desenvolveu de forma autodidata seu estilo.
No decorrer de sua fase de pesquisas por referências, Israel conheceu o estúdio “Sala Mágica”, do artista chileno Ricardo Salamanca. A autenticidade do trabalho – o aspecto mais grunge, dessaturado e um mood mais sujo – prendeu sua atenção. Outro artista também muito admirado por ele, é o surrealista Erik Johansson, de Praga, por conta da semelhança entre seus métodos de trabalho. Como Israel, Johansson usa o método de fotografar todas as peças para sua história visual, desenvolvendo suas cenas a partir delas. Contudo suas temáticas são distintas, enquanto Johansson retrata temas rurais, Israel prefere os cenários urbanos que está acostumado a visitar.
O Surrealismo surgiu em Paris, França, no início do século XX, marcando para sempre a história da arte com a possibilidade de expressar os sonhos, fantasias e impulsos dos artistas da época. O movimento extraiu do subconsciente dos artistas suas maiores loucuras mentais que se concretizaram em peças de arte.
O artista diz que o seu prazer é mesmo “ir na contramão do óbvio” e que encontrou no Surrealismo uma linguagem “absurda e criativa” que conversa com a dele. “Afinal, por que apenas colocar um elefante dentro de um caminhão, se podemos fazê-lo voar, deixando-o com um rabo de dragão e um chifre de unicórnio?”, divaga.
Israel já expôs individualmente em uma série de cidades e também participou de exposições coletivas. Em um dos projetos escolares onde palestrou, conheceu uma professora que disse a ele que sua arte “Gasômetro” – uma releitura do anoitecer no Centro Cultural de Usina do Gasômetro, com personagens intergalácticos e um toque de magia – a marcou para sempre. A cena a fazia lembrar da irmã e dos entardeceres regados a chimarrão que as duas compartilharam. Israel se viu muito emocionado. “Olhei para meu braço todo arrepiado e constatei em silêncio que tinha verdadeiramente achado minha narrativa artística”, conta.
Para Israel, transmitir emoção, estimular o imaginário e despertar novas percepções no espectador é o mais importante. Seu trabalho tem ganhado cada vez mais espaço e reconhecimento no Brasil. Com visão de futuro, o artista quer rodar os quatro cantos do mundo e criar com seu olhar (um tanto surreal) em cima dos principais pontos turísticos de grandes cidades. Em São Paulo, Nova York e Paris. Olha de Novo. E de novo. E de novo…
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